Joaquim Pedro Monteiro de Carvalho Collor de Mello (Rio de Janeiro, 12 de dezembro de 1941) é um político brasileiro que foi o 32º presidente da República Federativa do Brasil, de 1990 a 1992. Ele é conhecido por sua ascensão meteórica ao poder e por sua controversa presidência, marcada por escândalos de corrupção e uma política econômica impopular.
Depois de se formar em direito pela Universidade Federal de Alagoas, Collor iniciou sua carreira política como deputado federal por Alagoas em 1982. Logo se destacou como um político carismático e polêmico, criticando duramente o governo do presidente José Sarney.
Em 1986, Collor foi eleito governador de Alagoas. Sua gestão foi marcada por medidas polêmicas, como o fechamento do Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Industriários (IAPI) e o congelamento dos salários dos servidores públicos.
Em 1989, Collor se candidatou à presidência da República pelo Partido da Reconstrução Nacional (PRN). Sua campanha foi baseada na promessa de "caçar os marajás" e combater a corrupção. Em um cenário de crise econômica e insatisfação popular, Collor obteve uma vitória esmagadora, derrotando o candidato do Partido dos Trabalhadores (PT), Luiz Inácio Lula da Silva, no segundo turno.
A presidência de Collor foi marcada por uma série de medidas impopulares, incluindo:
Além disso, Collor enfrentou diversos escândalos de corrupção, envolvendo sua família e aliados políticos. Em 1992, o Congresso Nacional abriu um processo de impeachment contra Collor.
Em 29 de setembro de 1992, Collor foi afastado da presidência pela Câmara dos Deputados. O processo de impeachment foi concluído em 29 de dezembro, quando o Senado Federal votou por sua destituição do cargo.
Collor foi o primeiro presidente brasileiro a sofrer impeachment. Ele foi sucedido por Itamar Franco, que completou o seu mandato.
Após seu impeachment, Collor afastou-se da política por alguns anos. Em 2002, ele foi eleito senador por Alagoas pelo Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB). Ele foi reeleito em 2010 e 2018.
No Senado, Collor tem se destacado como um crítico do governo do PT. Ele também é membro da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE).
O legado de Joaquim Pedro Monteiro de Carvalho Collor de Mello é controverso. Ele é visto por alguns como um líder carismático que combateu a corrupção, enquanto outros o criticam por suas políticas econômicas impopulares e envolvimento em escândalos.
Collor foi uma figura importante na política brasileira durante as décadas de 1980 e 1990. Sua presidência foi turbulenta e marcada por polêmicas, mas ele continua a ser um político influente no Brasil.
O confisco de 80% dos depósitos bancários acima de 50 mil cruzados novos, implementado pelo Plano Collor em 1990, teve um impacto significativo na economia brasileira. De acordo com o Banco Central do Brasil, o confisco retirou cerca de 80 bilhões de dólares da economia.
Efeitos econômicos
Efeitos sociais
Collor enfrentou diversos escândalos de corrupção durante sua presidência. Os principais escândalos envolveram:
Escândalo PC Farias
PC Farias era tesoureiro da campanha de Collor em 1989. Ele foi acusado de envolvimento em diversos esquemas de corrupção, incluindo desvio de dinheiro público e lavagem de dinheiro. Em 1992, Farias foi assassinado, e as investigações sobre sua morte levaram a uma série de acusações contra Collor e seus aliados.
Escândalo Collorgate
O escândalo Collorgate envolveu acusações de que Collor e sua família haviam recebido propina de empresas contratadas pelo governo. As investigações sobre o escândalo levaram ao impeachment de Collor.
Efeitos dos escândalos
Os escândalos de corrupção durante a presidência de Collor tiveram um impacto significativo na política brasileira. Eles:
Combater a corrupção é essencial para promover a transparência, a responsabilidade e a justiça na sociedade. Existem várias estratégias eficazes que podem ser implementadas:
1. O caso da moto
Quando era governador de Alagoas, Collor foi parado pela polícia por andar de moto sem capacete. O policial pediu que ele apresentasse sua carteira de habilitação, mas Collor não a tinha. Ele então se identificou como governador do estado, mas o policial não acreditou. Collor acabou tendo que ligar para o secretário de Segurança Pública para provar sua identidade.
O que aprendemos: Mesmo as pessoas mais poderosas precisam seguir as leis.
2. O encontro com o papa
Em 1991, Collor se encontrou com o papa João Paulo II no Vaticano. Durante o encontro, o papa perguntou a Collor sobre a situação da pobreza no Brasil. Collor respondeu que o governo estava fazendo tudo o que podia para ajudar os pobres. O papa então perguntou: "E o senhor, presidente, o que está fazendo para ajudar os pobres?". Collor ficou sem palavras.
O que aprendemos: É importante praticar o que pregamos.
3. O impeachment
Em 1992, Collor foi afastado da presidência pela Câmara dos Deputados. O processo de impeachment foi
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