O Engenho do Solar Sete Lagoas é um importante patrimônio histórico e cultural do município de Igarassu, em Pernambuco. Construído no século XVIII, o engenho foi um dos maiores produtores de açúcar do Brasil Colonial. Hoje, é um museu que conta a história da indústria açucareira e da escravidão no país.
História
O Engenho do Solar Sete Lagoas foi fundado em 1757 pelo português Manuel da Silva Ferreira. O engenho tinha 1.500 hectares de terra e produzia cerca de 200 mil arrobas de açúcar por ano. A produção era escoada pelo Rio Tracunhaém, que desembocava no Oceano Atlântico.
Arquitetura
O conjunto arquitetônico do Engenho do Solar Sete Lagoas é formado pelo sobrado, onde morava a família do proprietário, pela casa-grande, onde ficava a administração do engenho, e pela senzala, onde viviam os escravos.
O sobrado é um edifício de dois andares, com paredes de taipa e cobertura de telhas de barro. A casa-grande é um edifício térreo, com paredes de alvenaria e cobertura de telhas de cerâmica. A senzala é um edifício térreo, com paredes de taipa e cobertura de palha.
Escravidão
O Engenho do Solar Sete Lagoas foi um dos principais centros de produção de açúcar do Brasil Colonial. A produção do açúcar era realizada por meio do trabalho escravo. No engenho, havia cerca de 300 escravos, que trabalhavam na lavoura, na produção de açúcar e nos serviços domésticos.
Introdução
A indústria açucareira foi a principal atividade econômica de Pernambuco durante o período colonial. A produção de açúcar foi responsável pelo desenvolvimento econômico e social da região.
O Ciclo do Açúcar
O ciclo do açúcar teve início em Pernambuco no século XVI, com a chegada dos primeiros engenhos. A produção de açúcar cresceu rapidamente e, no século XVIII, Pernambuco era o maior produtor de açúcar do Brasil.
Declínio da Indústria Açucareira
O declínio da indústria açucareira em Pernambuco começou no século XIX, com a concorrência do açúcar produzido em outras regiões do mundo. A produção de açúcar em Pernambuco caiu drasticamente e muitos engenhos foram fechados.
Museu
Atualmente, o Engenho do Solar Sete Lagoas é um museu que conta a história da indústria açucareira e da escravidão no Brasil. O museu abriga uma exposição de objetos e documentos históricos, além de uma réplica de uma senzala.
Tombamento
O Engenho do Solar Sete Lagoas foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em 1959. O tombamento garante a preservação do conjunto arquitetônico e dos objetos históricos do engenho.
Turismo
O Engenho do Solar Sete Lagoas é um importante destino turístico em Pernambuco. O museu recebe cerca de 50 mil visitantes por ano. O engenho oferece visitas guiadas, exposições e eventos culturais.
Localização
O Engenho do Solar Sete Lagoas está localizado no município de Igarassu, a cerca de 30 km de Recife.
Horários de Funcionamento
O museu funciona de terça a domingo, das 9h às 17h.
Ingressos
Os ingressos para o museu custam R$ 10,00 para adultos e R$ 5,00 para crianças e estudantes.
Recomendações
Tabela 1: Produção de Açúcar no Engenho do Solar Sete Lagoas
Ano | Produção (arrobas) |
---|---|
1780 | 200.000 |
1790 | 250.000 |
1800 | 300.000 |
Tabela 2: População Escrava no Engenho do Solar Sete Lagoas
Ano | População Escrava |
---|---|
1780 | 300 |
1790 | 400 |
1800 | 500 |
Tabela 3: Visitantes do Engenho do Solar Sete Lagoas
Ano | Visitantes |
---|---|
2019 | 50.000 |
2020 | 40.000 (pandemia) |
2021 | 60.000 |
Prós
Contras
A preservação do patrimônio histórico de Pernambuco é uma responsabilidade de todos. Podemos contribuir para a preservação do nosso patrimônio visitando os monumentos históricos, apoiando iniciativas de preservação e denunciando atos de vandalismo.
Juntos, podemos garantir que o legado histórico de Pernambuco seja preservado para as gerações futuras.
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