A unidade semi-intensiva (USI) é um ambiente de cuidados de saúde projetado para fornecer cuidados especializados a pacientes que precisam de monitoramento e suporte mais intensivos do que o oferecido em uma enfermaria geral, mas não tão intensivos quanto os cuidados intensivos (UTI). As USIs desempenham um papel crucial no continuum de cuidados, oferecendo um nível intermediário de suporte entre as enfermarias gerais e a UTI.
As USIs atendem a um grupo diversificado de pacientes com condições que requerem monitoramento próximo e intervenções frequentes. Esses pacientes podem incluir aqueles com:
As USIs oferecem vários benefícios para os pacientes, incluindo:
As USIs tipicamente apresentam as seguintes características:
Os critérios de admissão e alta para USIs variam dependendo da instituição e da condição do paciente. No entanto, alguns critérios comuns incluem:
Critérios de Admissão:
Critérios de Alta:
De acordo com a Associação de Cuidados Críticos (SCC), as USIs representam aproximadamente 80% de todas as admissões hospitalares de pacientes criticamente enfermos. Em 2021, mais de 5 milhões de pacientes foram tratados em USIs nos Estados Unidos, com uma taxa média de ocupação de 90%.
Critério | Descrição |
---|---|
Instabilidade hemodinâmica | Pressão arterial sistólica |
Insuficiência respiratória | Saturação de oxigênio |
Infecções graves | Sepse ou choque séptico |
Trauma | Lesão traumática grave com risco de vida |
Cirurgias complexas | Procedimentos cirúrgicos que requerem monitoramento e suporte pós-operatório especializado |
Exacerbações agudas de doenças crônicas | Paciente com histórico de doença crônica que apresenta agravamento agudo |
Benefício | Descrição |
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Monitoramento e suporte personalizados | Monitores avançados e equipe especializada garantem atendimento individualizado |
Equipe especializada | Equipe multidisciplinar com treinamento específico em cuidados críticos |
Cuidado contínuo | Monitoramento e suporte 24 horas por dia |
Redução da morbidade e mortalidade | Cuidados mais próximos e especializados levam a melhores resultados |
Critério | Descrição |
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Melhora clínica estável | Paciente apresenta melhora sustentada nas condições clínicas |
Monitoramento estável de sinais vitais | Sinais vitais são estáveis e dentro dos limites normais |
Capacidade de gerenciar as próprias vias aéreas | Paciente é capaz de manter as vias aéreas abertas sem assistência |
Oxigenação adequada | Paciente mantém a saturação de oxigênio adequada sem necessidade de suporte ventilatório |
Tolerância à alimentação oral | Paciente é capaz de tolerar alimentos e líquidos por via oral |
Mobilidade e autocuidado melhorados | Paciente é capaz de se mover e realizar atividades de autocuidado com assistência mínima |
Para Pacientes:
Para Familiares:
História 1:
Um paciente confuso em uma USI continuou tentando sair da cama. Quando a enfermeira perguntou por que ele estava tentando sair, ele respondeu: "Estou indo para o trabalho". A enfermeira respondeu: "Mas você está doente". O paciente replicou: "Eu sei, mas não posso faltar ao trabalho. Sou o único que sabe onde está a chave do cofre".
Lição: Os pacientes confusos podem ter comportamentos inesperados, então é importante monitorá-los de perto e fornecer orientação conforme necessário.
História 2:
Um paciente em uma USI com uma infecção grave foi colocado em isolamento. A enfermeira entrou em seu quarto usando uma bata de isolamento completa. Quando o paciente perguntou por que ela estava usando a bata, a enfermeira respondeu: "É para protegê-la da minha infecção". O paciente respondeu: "Mas eu não tenho medo de você. Eu tenho medo do que você tem".
Lição: É importante explicar claramente os procedimentos aos pacientes para evitar mal-entendidos ou ansiedade.
História 3:
Um paciente em uma USI com um tubo endotraqueal estava com dificuldades para se comunicar. A enfermeira usou um quadro branco para escrever as perguntas que ele queria fazer. Quando a enfermeira perguntou se ele tinha alguma pergunta, ele escreveu: "Por que eu não consigo falar agora?" A enfermeira escreveu de volta: "Você tem um tubo na boca". O paciente respondeu: "Obrigado, agora tudo faz sentido".
Lição: Os pacientes com tubos endotraqueais podem ter dificuldade para se comunicar, mas ainda podem ser capazes de compreender e responder a perguntas. É importante encontrar maneiras alternativas de se comunicar com esses pacientes.
Erros Comuns que os Pacientes Devem Evitar:
Erros Comuns que os Familiares Devem Evitar:
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