A sonda vesical de demora (SVD) é um dispositivo médico essencial usado para drenar a urina da bexiga quando o paciente não consegue urinar normalmente. É frequentemente utilizada em situações como retenção urinária, cirurgias urológicas e cuidados paliativos.
As SVDS representam uma parcela significativa da assistência à saúde, respondendo por 80% dos cateteres inseridos em pacientes hospitalizados. De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), o uso de SVDS no Brasil ultrapassa 10 milhões por ano.
A retenção urinária afeta milhões de pessoas em todo o mundo, causando desconforto, dor e complicações de saúde. A SVD fornece um meio eficaz de aliviar esses sintomas e prevenir infecções do trato urinário (ITUs) associadas à retenção urinária.
Existem vários tipos de SVDS disponíveis, cada um com vantagens e desvantagens específicas:
Tipo | Características | Vantagens | Desvantagens |
---|---|---|---|
Foley | Balão inflável na ponta para mantê-la no lugar | Fácil inserção e remoção | Risco de infecção, desconforto |
Malecot | Forma curva com orifícios laterais | Drenagem contínua, menos desconforto | Inserção mais difícil |
Tiemann | Ponta afilada para inserção em uretras estreitas | Uso em emergências | Difícil de manter no lugar |
Couvelaire | Ponta dupla para drenagem suprapúbica | Menos desconforto, uso a longo prazo | Inserção cirúrgica |
As SVDS são indicadas para uma ampla gama de condições, incluindo:
A inserção da SVD é um procedimento realizado por profissionais de saúde qualificados, como médicos ou enfermeiros. Envolve as seguintes etapas:
Para garantir o uso seguro e eficaz da SVD, é essencial seguir os seguintes cuidados:
Como qualquer procedimento médico, o uso de SVD pode ser associado a algumas complicações, incluindo:
Para minimizar o risco de complicações associadas à SVD, é essencial implementar as seguintes estratégias:
A sonda vesical de demora é uma ferramenta valiosa para o manejo da retenção urinária e outras condições que afetam a micção. No entanto, seu uso requer cuidados adequados para minimizar o risco de complicações. Seguindo as orientações e estratégias descritas neste artigo, os profissionais de saúde podem garantir o uso seguro e eficaz das SVDS, melhorando o conforto e os resultados do paciente.
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