No futebol brasileiro, o Corinthians se destaca como um dos clubes mais tradicionais e vitoriosos, acumulando uma legião fiel de torcedores espalhados por todo o país. Ao longo de sua rica trajetória, o Timão foi agraciado com a presença de jogadores excepcionais, que marcaram época e deixaram suas marcas eternas na história do clube.
Estes ídolos, além de seus feitos dentro de campo, representam muito mais do que habilidades técnicas e conquistas coletivas. Eles se tornaram símbolos de coragem, determinação e amor à camisa, inspirando gerações de apaixonados pelo Corinthians.
Após o advento do profissionalismo no futebol brasileiro, o Corinthians rapidamente se consolidou como um dos principais clubes do país. Na década de 1930, despontaram os primeiros ídolos da torcida alvinegra, como Teleco, Rato, Servílio e Filó.
Teleco, o "Eterno Capitão", foi um zagueiro imponente que liderou o Corinthians nas conquistas do Campeonato Paulista de 1930 e 1936. Sua garra e habilidade de motivador eram fundamentais para a equipe.
Rato, por sua vez, era um meia-atacante habilidoso e goleador, conhecido por sua velocidade e dribles desconcertantes. Foi o artilheiro do Corinthians em diversos campeonatos e ajudou o clube a conquistar os títulos de 1937 e 1938.
Já Servílio e Filó formaram uma dupla imbatível na defesa. Servílio era um lateral-esquerdo veloz e técnico, enquanto Filó era um zagueiro central que se destacava pela força física e pelo posicionamento exemplar.
A década de 1950 foi um período de ouro para o Corinthians, que contou com uma constelação de ídolos que encantaram a torcida. Cláudio, Baltazar, Carbone, Djalma Santos e Gilmar foram alguns dos nomes que marcaram para sempre a história do Timão.
Cláudio, o "Divino Mestre", foi um meia excepcional, considerado por muitos o maior jogador brasileiro de todos os tempos. Sua técnica refinada, visão de jogo e habilidade de passe eram incomparáveis.
Baltazar, o "Cabecinha de Ouro", era um atacante letal, conhecido por seus gols decisivos e oportunismo dentro da área. Foi o artilheiro do Corinthians em diversas temporadas e ajudou o clube a conquistar o Campeonato Paulista de 1951.
Carbone, o "Tim", era um ponta-direita habilidoso e veloz, que desequilibrava as defesas adversárias com seus dribles e cruzamentos precisos. Foi um dos destaques do Corinthians nas conquistas de 1951 e 1952.
Djalma Santos, o "Djalminha", era um lateral-direito polivalente, que atuava também como volante. Sua velocidade, força física e técnica eram fundamentais para o Corinthians, que conquistou o Torneio Rio-São Paulo de 1953 com sua ajuda.
Gilmar, o "Deus da Raça", era um goleiro excepcional, reconhecido por sua agilidade, reflexos e habilidade de defender pênaltis. Foi um dos pilares da Seleção Brasileira na conquista da Copa do Mundo de 1958 e também brilhou no Corinthians, ajudando o clube a vencer o Campeonato Paulista de 1954.
Nas décadas de 1970 e 1980, o Corinthians montou um time inesquecível, conhecido como "Máquina do Parque São Jorge". Rivellino, Sócrates, Casagrande, Wladimir e Zé Maria foram alguns dos jogadores que marcaram época nesta era vitoriosa.
Rivellino, o "Patada Atômica", era um meia-esquerda habilidoso e criativo, capaz de realizar jogadas geniais. Seus chutes poderosos e passes precisos eram um deleite para a torcida corintiana.
Sócrates, o "Doutor", era um meia-armador inteligente e articulado, que se destacava por sua visão de jogo e habilidade de organizar o time. Foi um dos principais jogadores da Seleção Brasileira na década de 1980.
Casagrande, o "Casão", era um atacante nato, conhecido por sua velocidade, força física e faro de gol. Foi o artilheiro do Corinthians no Campeonato Paulista de 1983 e ajudou o clube a conquistar o Campeonato Brasileiro de 1990.
Wladimir, o "Aranha", era um goleiro ágil e eficiente, que se destacava por suas defesas espetaculares. Foi um dos destaques do Corinthians na conquista do Campeonato Paulista de 1977 e também brilhou no São Paulo e na Seleção Brasileira.
Zé Maria, o "Zé do Gol", era um lateral-esquerdo ofensivo, que se destacava por seus cruzamentos precisos e habilidade de jogar como meia. Foi um dos principais jogadores do Corinthians nas conquistas dos Campeonatos Paulistas de 1977 e 1979.
Nos últimos anos, o Corinthians continuou a produzir ídolos inesquecíveis, que ajudaram o clube a conquistar títulos importantes. Ronaldo, Carlitos Tevez, Paolo Guerrero e Fagner são alguns dos nomes que se destacaram nesta era moderna.
Ronaldo, o "Fenômeno", é um dos maiores atacantes da história do futebol mundial. Após conquistar títulos por Real Madrid, Inter de Milão e Barcelona, ele retornou ao Brasil para defender o Corinthians, onde foi campeão da Copa do Brasil de 2002.
Carlitos Tevez, o "Apache", é um atacante habilidoso e goleador, que se destacou no Manchester United, Manchester City e Juventus. No Corinthians, ele foi campeão da Copa Libertadores de 2012 e do Campeonato Brasileiro de 2015.
Paolo Guerrero, o "Guerrero", é um atacante peruano potente e experiente, que se destacou no Bayern de Munique e no Flamengo. No Corinthians, ele foi campeão do Campeonato Brasileiro de 2017 e do Campeonato Paulista de 2018.
Fagner, o "Capita", é um lateral-direito sólido e consistente, que se destaca por sua regularidade e habilidade de apoiar o ataque. Ele é um dos pilares do Corinthians desde 2014 e ajudou o clube a conquistar diversos títulos importantes.
Os ídolos do Corinthians deixaram um legado inesquecível no clube e no futebol brasileiro. Além das conquistas coletivas, eles representam valores fundamentais como amor à camisa, determinação, coragem e respeito ao adversário.
São exemplos de jogadores que transcenderam o esporte e se tornaram símbolos de uma torcida apaixonada. Seus feitos dentro de campo e suas atuações marcantes continuam a inspirar novas gerações de corintianos.
Em 1974, durante um treino do Corinthians, Rivellino recebeu uma bola e, ao tentar dominá-la, deu um nó nela. O técnico Osvaldo Brandão ficou furioso e gritou: "Rivellino! O que é isso? Você está brincando com a gente?". O craque, sem graça, respondeu: "Desculpa, professor. É que eu estou treinando para o Mundial de 2022".
O Que Aprendemos: Nunca é demais treinar, mesmo que seja para um Mundial ainda não inventado.
Antes de uma importante partida, o Corinthians se concentrou em um hotel. Na noite anterior ao jogo, Sócrates resolveu beber todo o vinho que havia na adega. No dia seguinte, o técnico não conseguiu encontrá-lo em lugar nenhum.
O Que Aprendemos: O futebol é importante, mas a diversão também.
Em 1987, Casagrande foi flagrado pela polícia dirigindo um trator na contramão. Quando os policiais perguntaram o que ele estava fazendo, o atacante respondeu: "Estou indo buscar pão para o meu cachorro".
O Que Aprendemos: Os jogadores de futebol podem ser muito criativos, mesmo fora de campo.
Jogador | Gols |
---|---|
Cláudio | 318 |
Teleco | 292 |
Rato | 267 |
Baltazar | 265 |
Neco | 22 |
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